terça-feira, 11 de novembro de 2008

CORREIO CRIACIONISTA
“Diante da Palavra, todos precisam ceder” (Martinho Lutero)
Brasília, outubrode 2008
Edição n.º 01
Redator: Pedro Borges de Lemos Filho
O ATEISMO E O RELATO DA CRIAÇÃO
Autor: Pedro Borges de Lemos Filho

Está muito em voga hoje o ateísmo como uma “opção aceitável” de vida sob a argumentação de que o homem ateu pode ser “ético” e possuir “caráter”. Os ateus justificam tal posição porque – segundo afirmam – “a fé é anticientífica” e “a ciência tem a resposta para tudo”, ou, em breve, desvendará todos os mistérios da vida. Tem-se ouvido até que a Bíblia, em si, não é um livro capaz de moldar moralmente os homens porque, por exemplo; (afirmam alguns incautos) aprova a escravidão. Sem dúvida, tais argumentos rasos procedem de raciocínio rarefeito e inconsistente. Geralmente, a razão ateísta fundamenta-se em uma visão de mundo declarada “científica” e sob o fundamento de que tudo o que existe não tem propósito. Entretanto, o relato da criação, como encontrado nas escrituras hebraicas, é imbatível. De modo impressionante dá resposta eficaz ao anseio do homem de compreender as suas origens. E o mais impressionante é que estas antigas escrituras são lidas por bilhões de pessoas em todo o mundo. Mediante a leitura desse texto compreendemos que a existência da vida como a conhecemos é fruto da decisão de um Criador e compreendemos que o que foi criado foi criado de um modo específico, isto é, de forma especial e não aleatoriamente. A vida e as formas de vida surgiram pelo exercício livre da vontade soberana de Deus; mediante o Seu decreto pela Palavra. É possível descortinarmos um propósito existente em toda a Criação. Analisemos brevemente o texto narrativo da Criação antes de adentramos nas questões relacionadas ao criacionismo e sua coerência científica; após, faremos uma análise do conceito de ciência em contraste com o que a mídia (principalmente) e as pessoas comuns (geralmente) costumam definir, o que será importante para mostrar que a intenção de afirmar a veracidade definitiva da hipótese[1] evolucionista se baseia mais em preconceitos do que nos fatos propriamente ditos e que tanto o evolucionismo[2] quanto o criacionismo se baseiam, antes de tudo, em um postulado de fé.

GÊNESIS CAPÍTULO 1.1-31 1 No princípio, criou Deus os céus e a
terra. 2 E a terra era sem forma e vazia; e havia
trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das
águas. 3 E disse Deus: Haja luz. E houve luz. 4 E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre
a luz e as trevas. 5 E Deus chamou à luz Dia; e às
trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã: o dia primeiro. 6 E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja
separação entre águas e águas. 7 E fez Deus a
expansão e fez separação entre as águas que estavam debaixo da expansão e as
águas que estavam sobre a expansão. E assim foi.8 E
chamou Deus à expansão Céus; e foi a tarde e a manhã: o dia segundo.9 E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num
lugar; e apareça a porção seca. E assim foi.10 E
chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas chamou Mares. E viu
Deus que era bom.11 E disse Deus: Produza a terra
erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua
espécie, cuja semente esteja nela sobre a terra. E assim foi. 12 E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a
sua espécie e árvore frutífera, cuja semente está nela conforme a sua espécie. E
viu Deus que era bom.13 E foi a tarde e a manhã: o
dia terceiro. 14 E disse Deus: Haja luminares na
expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para
sinais e para tempos determinados e para dias e anos. 15 E sejam para luminares na expansão dos céus, para
alumiar a terra. E assim foi.16 E fez Deus os dois
grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para
governar a noite; e fez as estrelas.17 E Deus os pôs
na expansão dos céus para alumiar a terra,18 e para
governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas. E viu
Deus que era bom.19 E foi a tarde e a manhã: o dia
quarto.20 E disse Deus: Produzam as águas
abundantemente répteis de alma vivente; e voem as aves sobre a face da expansão
dos céus.21 E Deus criou as grandes baleias, e todo
réptil de alma vivente que as águas abundantemente produziram conforme as suas
espécies, e toda ave de asas conforme a sua espécie. E viu Deus que era
bom.22 E Deus os abençoou, dizendo: Frutificai, e
multiplicai-vos, e enchei as águas nos mares; e as aves se multipliquem na
terra.23 E foi a tarde e a manhã: o dia quinto.24 E disse Deus: Produza a terra alma vivente conforme a
sua espécie; gado, e répteis, e bestas-feras da terra conforme a sua espécie. E
assim foi.25 E fez Deus as bestas-feras da terra
conforme a sua espécie, e o gado conforme a sua espécie, e todo o réptil da
terra conforme a sua espécie. E viu Deus que era bom.26 E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa
semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o
gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra.27 E
criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os
criou.28 E Deus os abençoou e Deus lhes disse:
Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre
os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move
sobre a terra.29 E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda erva que dá semente e
que está sobre a face de toda a terra e toda árvore em que há fruto de árvore
que dá semente; ser-vos-ão para mantimento.30 E a
todo animal da terra, e a toda ave dos céus, e a todo réptil da terra, em que há
alma vivente, toda a erva verde lhes será para mantimento. E assim foi.31 E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito
bom; e foi a tarde e a manhã: o dia sexto.”
A análise minuciosa deste texto maravilhoso descortina para nós verdades a respeito da nossa origem como seres humanos. Aceitá-la não é rejeitar a nossa própria racionalidade, pois este relato foi revelado a seres capazes de compreender que existem em decorrência da ação soberana de Deus e pela Sua própria vontade. Toda criação é realizada para um determinado propósito. O homem, por sua vez, conforme o relato bíblico foi criado para lavrar o Jardim do Éden. Embora alguns entendam esse relato como uma mera poesia; acreditar nisto de modo literal é possível, haja vista que a própria Bíblia narra que Deus colocou a eternidade no coração do homem e que em nosso DNA se encontra gravado as saudades pelo paraíso perdido. O relato de Gênesis aponta Deus como o Criador de todas as coisas em uma determinada eternidade passada (No Princípio[3]). Após Deus criar a terra esta se tornou (conforme possível tradução do texto hebraico) sem forma e vazia e as trevas prevaleciam sobre a face do abismo. O abismo que existe em nosso universo contém estas trevas expressadas no negrume que encontramos no espaço. O Espírito de Deus (veruach elohim) pairava sobre a face das águas, como que decidindo o que fazer em relação ao caos então reinante. Nenhuma palavra havia sido pronunciada até então. Deus então pronuncia a primeira palavra, que transparece uma decisão firme de transmudar o caos, superá-lo: HAJA LUZ! E a luz veio a ser. A luz se fez. Deus é um Deus que fala e tudo acontece. Em um determinado momento, havia apenas um mover de Deus sobre a face das águas. Há aquilo que Deus cria e aquilo que Deus faz. Ele cria do nada e a Bíblia afirma que tudo foi criado conforme ou segundo a sua espécie, expressão que aparece dez vezes neste primeiro capítulo de Gênesis! Esta expressão: “segundo a sua espécie” demonstra claramente e de maneira lógica a impossibilidade da transmudação de espécies ensinada pelo evolucionismo. Deus criou e organizou as espécies desde o princípio. Note o leitor que ao criar o homem Deus já o criou superior às plantas, aves e animais, pois o criou “conforme a nossa semelhança”, pois o ser humano não é apenas uma espécie entre tantas outras, ele possui um componente que o distingue dos animais e plantas, pois foi criado como um ser racional e superior, capaz de relacionar-se diretamente com o seu Criador. O homem tem um componente MORAL. Se compararmos o verso 22 com o verso 28, veremos que Deus se comunica com a sua criatura superior, pois enquanto diz a respeito das criaturas irracionais: “E Deus os abençoou, dizendo: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei as águas nos mares; e as aves se multipliquem na terra” em relação ao homem o texto bíblico registra: “E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra”. A benção de Deus dada aos irracionais consiste apenas na ordem de se multiplicar e é dada de apenas um modo, pois aqui a benção é a própria capacidade de se reproduzir. Ao homem entretanto, Deus primeiro abençoa (uma benção especial e que não está reduzida à benção da reprodução) e depois ordena-lhe de modo direto comunicando-se com sua criatura; o que o texto deixa claro com a expressão: “e Deus lhes disse.” Do ponto de vista de sua transcrição lógica e de sua composição gramatical o texto de Gênesis possui uma plasticidade impressionante, seja em qualquer língua. No original hebraico (vide nota número 3) há componentes que demonstram com mais profundidade o poder de Deus e Sua sabedoria na Criação. A idéia de evolução como explicação para o surgimento da vida não é nova, pois os antigos gregos já formulavam concepções semelhantes a respeito da origem da vida e criam em alguma forma de desenvolvimento de pessoas a partir de formas inferiores. Essa idéia, entretanto, apenas veio a ser organizada por Charles Darwin em 1859, com a publicação do seu famoso livro, “A Origem das Espécies”. Darwin, ao contrário do que muitos pensam, não tinha nenhuma formação acadêmica em biologia ou medicina, mas apenas em teologia! Aliás, evolucionistas famosos que aparecem na mídia como estudiosos acima de qualquer suspeita não possuem títulos acadêmicos afinados com o objeto que escolheram estudar. Richard Leakey, por exemplo; nunca freqüentou uma faculdade ou universidade sequer. Pois bem, da pena de um "teólogo" surgiu a mais aberrante obra do século XIX em termos “científicos” que fundamentou, mais tarde, ideologias das mais variadas: o nacional socialismo da Alemanha pré-Segunda Guerra, o fascismo e até mesmo o comunismo. Adolf Hitler e Karl Max, adeptos da evolução; criaram sistemas ideológicos que, sustentavam suas diversas conclusões “antropológicas” mediante a aplicação da hipótese evolucionária. Basicamente, o comunismo preconiza a dialética materialista e assim, o próprio conceito de ateísmo; pois conclui que toda a história é uma luta entre os detentores do poder e a classe trabalhadora e afirma que o constante choque entre as diversas classes será capaz de transformar socialmente toda a humanidade até o ponto de se criar um paraíso material “o comunismo.” O materialismo dialético, portanto; necessita dos conceitos exarados por Darwin, à medida que reduz toda a existência àquilo que podemos ver e sentir com os nossos sentidos considerando que a crença em Deus não passa de um impedimento para que o homem assuma a sua própria existência e responsabilidade no mundo. O evolucionismo, ou darwinismo; portanto, ajudou a fincar a base ideológica para a perseguição, tortura e morte de milhões de seres humanos considerados “inferiores”. Embora a mídia em geral trate o evolucionismo como algo totalmente comprovado e com base científica incontestável isto não é, de modo algum, verdadeiro. No Brasil, temos o grupo abril, representado pela Revista Veja e outras publicações, que tenta impingir ares de ciência ao evolucionismo e, em diversas reportagens trata os que defendem o criacionismo como pessoas estúpidas, burras e destituídas de qualquer inteligência. Esses propagadores do evolucionismo entrevistam pessoas comprometidas com essa hipótese darwinista e que tentam, em suas respostas, conceder ares de ciência ou fato cientificamente provado à Evolucão. Na sua edição, datada de nove de maio de 2007, a Revista Veja publicou uma reportagem de capa sobre o evolucionismo, retratando Darwin como um revolucionário e como um “herói da racionalidade”; entretanto, em nenhum momento apresenta nenhuma evidência científica da ocorrência de qualquer transformação de espécies. Aliás, em seu “darwinismo em 10 lições” (conforme chamada de capa) a mencionada publicação não apresenta nenhum dado científico, mas apenas ideológicos a favor da hipótese evolucionista. A Revista, na verdade, não sabe muito bem o que é ciência e apresenta uma hipótese já descartada até nos meios evolucionistas como uma teoria quase incontestável.
Na página 115, por exemplo, a pergunta número 4 é:
“A evolução é uma teoria ou uma lei natural?” a resposta é a seguinte:
É uma teoria científica. Como tal, ela pode ser desmontada desde que surja uma única prova de que ela não funciona. Darwin disse que se alguém lhe apontasse um único ser vivo que não tivesse um ascendente sua teoria poderia ser jogada no lixo. Os neodarwinistas são ainda mais desafiadores: basta que se prove que um único órgão de um ser vivo (olhos, ouvidos, nadadeiras...) não teve origem em um proto-órgão (olhos, ouvidos, nadadeiras primitivas) e toda a teoria pode ser descartada.” (grifou-se)
Os que fizeram a reportagem, entretanto, se esquecem que não existe uma única prova de que a evolução não funciona: existem dezenas delas! Esta suposta teoria atualmente sofre com as criticas oriundas de suas próprias fileiras. Antes de descortinarmos estas provas contra a hipótese evolucionista vamos antes explicar o que é ciência. A ciência não é um produto acabado e infalível. Ela se baseia na formulação de hipóteses mediante a observação de determinados fenômenos naturais. Por exemplo, Einstein ao formular a sua Teoria da Relatividade, propôs a hipótese (ainda não provada à época) de que o espaço era curvo e que a matéria é capaz de curvar o espaço que ocupa. Veja bem, Einstein formulou muitas hipóteses no âmbito da Relatividade e sua afirmação do desvio da luz foi comprovada pela observação de um eclipse do Sol. Se a hipótese não tivesse comprovação fática e experimental teria sido prontamente descartada. A mídia tem apresentado a ciência com aura de infalibilidade, formuladora de dogmas incontestáveis. A ciência, entretanto, não passa da formulação de algumas hipóteses para explicar determinados fenômenos que mediante experimentação são passíveis de comprovação e substituídas por outras hipóteses, mas no caso do evolucionismo não tem sido assim; apesar de todas as evidências existentes em desfavor dessa hipótese a respeito das origens, continua sendo apresentado como alternativa “científica” e viável para explicar a origem da vida. Infelizmente, a mídia não registra para o grande público as partes consideradas mais aberrantes da obra de Darwin, querendo transparecer que esse homem foi um homem que não cometeu erros. E ele os cometeu aos montes. Por exemplo, em diversas partes da sua famosa obra Darwin faz afirmações que mais parecem dogmas religiosos, e deixa transparecer sua opinião ou convicção particular para fundamentar tais dogmas, em um determinado momento ele afirma:

Não vejo problemas em aceitar que
determinada raça de ursos se tenha tornado, em virtude da seleção natural, cada
vez mais aquática em seus hábitos e estrutura, adquirindo bocas cada vez mais
amplas, até que se produza uma criatura que por sua monstruosidade, possa ser
comparada às baleias. Urso negro nadando durante horas com a boca aberta, a fim
de apanhar insetos na água
[4]


Darwin “não vê problemas” em acreditar de maneira quase infantil em uma afirmação totalmente absurda e incapaz de ser provada e totalmente contrária aos fatos do mundo natural, isto é, a possibilidade de um urso se transformar em uma baleia! Para os que adoram Charles Darwin e o chamam “herói da racionalidade” parece que a sua fé no modelo que imaginou está além da própria razão. A seleção natural, para Darwin, portanto, é um motor aleatório capaz de fazer qualquer coisa que a imaginação vislumbrar. Como cognominar essa hipótese de “Teoria Científica?” Refutemos a afirmação “desafiadora” de Darwin e dos neo-darwinistas. Para começar, não existe prova alguma nem no registro fóssil, nem no registro biológico de que organismos complexos surgiram e descendem de organismos mais primitivos. A idéia de desenvolvimento gradativo através das eras é uma mera suposição que se encontra no terreno das hipóteses e impossível de ser provada, pois está além da experimentação laboratorial! O Darwinismo conduz ao ateísmo não porque a ciência necessariamente assim o faz, mas conduz ao ateísmo porque - absolutamente - não há nada de científico no Darwinismo, sendo uma hipótese não comprovada e que não se encaixa com as novas descobertas da bioquímica que desvendou a complexidade inimaginável inserida na mais simples das células. Crer no Darwinismo e no Evolucionismo é uma decisão de cunho religioso, isso quer dizer que são “teorias” não abertas a nenhuma contestação racional. Aliás, há aqueles que desejam até mesmo intuir “valor moral” dos preceitos evolucionistas; o que é uma bobagem, os que assim fazem transformam o evolucionismo em um sistema filosófico hermético, próximo a uma religião. Aliás, o Darwinismo é como o budismo: uma religião sem Deus!

Por incrível que pareça a seguinte afirmação é verdadeira: o ateísmo não é uma doutrina com fundamento na ciência, mas depende do começo ao fim, de uma coisa chamada FÉ. Assim como os crentes crêem que tudo o que existe foi criado por Deus, do mesmo modo, o ateu crê, que tudo o que existe surgiu do acaso. Não é uma questão que se resolve mediante a utilização de métodos científicos porque a ciência tem como base a experimentação, isto é, a repetição de procedimentos com vistas à comprovação [ou não] de um modelo pré-determinado. Além disso, é impossível reproduzir em laboratório o momento inicial do surgimento do universo.
O que existe são hipóteses previamente formuladas por pesquisadores e que, infelizmente, não podem ser comprovadas; o que existe hoje, a respeito disso são meras evidências e o modelo da evolução de Darwin já vem sendo descartado porque não foi possível, até hoje, recolher provas conclusivas de suas afirmações; isto é, de que a transmutação de espécies (ou macro-evolução) teria ocorrido. Pelo contrário, com a evolução da bioquímica e um maior conhecimento do Código da Vida (DNA), é possível descortinar que todo o ser vivo foi projetado e criado para a execução de determinadas tarefas, não realizada de modo aleatório. A Macro-evolução descarta uma verdade inquestionável: toda mutação, traz em si, a degeneração da espécie e que é benéfica apenas em nível micro-celular. Uma transformação de uma espécie em outra é impossível haja vista que (segundo o modelo evolucionista) para a transformação ocorrer seria necessário um longo período de tempo e transformações operadas por mutações que tornariam, em um determinado momento, a espécie de transição totalmente inábil para o exercício das suas funções e mesmo da sua possibilidade de sobreviver em ambiente hostil. Exemplo: enxergar é importante para a sobrevivência de um organismo animal. Para evoluirmos de anfíbio até bípedes seria necessário que o órgão (ou órgãos), responsáveis pela visão fosse totalmente operante para garantir que a espécie (ou organismo de transição) sobrevivesse. Ora, se o órgão da visão só estivesse operante após milhares de anos de transformação concluímos (pela lógica que é renegada por evolucionistas) pela impossibilidade de que tal espécie de transição fosse capaz de esperar tanto tempo para garantir sua própria sobrevivência para, após consolidada como espécie, só então evoluir para outro patamar na escala evolutiva. Em segundo lugar, os ataques contra a Bíblia sempre existiram e existirão, e a afirmação de que o ateu é ético ou tem caráter é uma bobagem; porque para a Palavra de Deus “Não há justo. Nenhum sequer.” Todos são pecadores. São degenerados. A ”ética” humana ou o resquício de “caráter” que possuímos não passa – para a FÉ teísta - do pouco da imagem de Deus que existe em nós. Aliás, o próprio conceito de bondade mencionado por qualquer ateu apenas depõe contra o seu ateísmo, porque o conceito de bom ou mal só pode advir do fato de que o bem não pode ser humano, porque intuímos isso de algum valor absoluto, algum parâmetro que não se coaduna com a fé atéia; que afirma que tudo é relativo, os valores que existem são sociais etc. Assim, se a um ateu causa repugnância o fato de uma determinada tribo matar e comer suas crianças; tal ateu está se portando inadequadamente, porque o parâmetro da ética não é absoluto, mas mutável. Sobre o argumento de que a Bíblia aprova a escravidão (argumento este utilizado por alguns evolucionistas contra o cristianismo) isto é falho, porque Paulo quando diz para os escravos cristãos obedecerem a seus senhores ele estava aconselhando aos escravos cristãos objetivando um bem maior naquela sociedade, naquele momento: isto é, a conversão dos senhores não-cristãos por causa do bom exemplo de conduta dos escravos cristãos. Aliás, foi por causa da influência cristã que a escravidão em todos os quadrantes da Terra acabou, mas isso é outra história. Mas os evolucionistas não encaram a história, pelo contrário, inventam estórias tentando arrebanhar cada vez mais incautos para professarem sua FÉ. Outra coisa. Como estes críticos da Bíblia explicam o fato de que os profetas vislumbraram muitos anos à frente, e o fato de Jesus Cristo ter profetizado a queda de Jerusalém no ano 70 d.C? E o fato de profecias do Antigo Testamento terem predito, com séculos de antecedência, o retorno do povo Judeu à Terra prometida? E de Jesus ter profetizado que na época em que vivemos haveria falsos Cristos e falsos profetas e muitos terremotos? Os ateus e evolucionistas precisam assumir a FÉ que professam, pois assim como não podem os cristãos ingressar e provar a existência, da mesma forma, não podem os ateus provar a Sua não-existência; razão porque afirmamos que o ateísmo (e o evolucionismo) são ambos, um mero postulado de fé.

[1] Embora o evolucionismo seja geralmente conhecido como teoria da evolução; neste artigo faremos referência apenas a hipótese evolucionista o que traduz fielmente o fato de não haver nenhuma evidência real capaz de apoiar a sua ocorrência. [2] Evolucionismo é um termo usado no presente artigo para deixar claro o caráter filosófico-religioso do sistema de crença cujo credo afirma, antes de tudo, que seres humanos e todas as outras formas de vida surgiram casualmente de formas “simplificadas” de vida mediante uma transmutação de espécies. [3] Nota da Tradução Ecumênica da Bíblia – TEB esclarece: “A tradução habitual é: No início Deus criou o céu e a terra, ao que pode corresponder a conclusão (2.4a). Mas o hebraico tem apenas: Num início, o que torna pouco provável esta tradução.(...) o autor (de Gênesis) pensa mais na ação criadora de Deus que organiza o mundo, do que em um começo absoluto. Todavia, o vocabulário que escolhe sugere um começo a partir do nada (cf. Hb 11.3), pois a palavra hebraica significa, ao mesmo tempo, “início” e “princípio”.” Edições Loyola, 1988 – p.24. [4] DARWIN, Charles. Origem das Espécies. (Rio de Janeiro: Villa Rica Editores Reunidos, 1994 p.157. APUD AZEVEDO, Roberto César de, A Origem Superior das Espécies, UNAPRESS – 2004. P. 9.

O PAPA FALHOU (MAIS UMA VEZ)
Pedro Borges de Lemos Filho
Segundo o Jornal do Vaticano temos que o Papa Bento XVI teria afirmado que o debate entre o criacionismo e o evolucionismo é “um absurdo” já que a teoria da evolução pode coexistir com a fé, no encontro que sustentara com o clero das dioceses de Belluno-Feltre e Treviso (Roma, 2007-07-26 (ACI; MSNBC News). O Papa explicou que o evolucionismo e o criacionismo são apresentadas “como alternativas que se excluem a uma à outra. Esta oposição é um absurdo porque por um lado há muitos testes científicos a favor da evolução”, mas por outro lado esta teoria não responde a grande pergunta filosófica “De onde vem tudo?”, com a qual se entende a ação de Deus. O Papa João Paulo II já havia dito que “a teoria da evolução é mais do que uma hipótese”; isto é, tem bases científicas. Ao contrário do que o papa afirma a evolução não possui nenhuma base científica. Não passa, na verdade, de um postulado de fé fundamentado em premissas derivadas do naturalismo. Na verdade, as pretensas provas da ocorrência da evolução, na verdade, colocam por terra a sua ocorrência. Por exemplo, os fósseis: todos os fósseis existentes são de animais completos e que, de modo nenhum podem ser utilizados para comprovar a existência de espécies de transição. O registro fóssil é, portanto, incapaz de provar a hipótese evolucionista. Não existem como disse o Papa, testes científicos capazes de comprovar a evolução, uma vez que o momento em que o universo veio a existir (teve um início) não foi testemunhado por ninguém, exceto pelo Criador. A crença na evolução depende de fé, do mesmo modo que se pode crer no modelo criacionista ou não, conforme o relato bíblico desta mesma criação. Exemplo disso temos na afirmação do falecido astrônomo Carl Sagan de que “o universo sempre existiu e é tudo o que existe e tudo o que jamais existirá”, não passa de um postulado de fé, uma afirmação dogmática, sem nenhuma comprovação científica (comprovação esta impossível) e que deve ser aceita tão somente pela fé. Ora, a Palavra de Deus afirma que Deus fez todas as coisas e criou os seres viventes “cada um conforme a sua espécie” sem evolução, sem seleção natural. As espécies não se transformam em outras espécies, elas sofrem variações dentro de sua própria espécie. A isto se dá o nome de micro-evolução, ou adaptação. O evolucionismo é incompatível com a fé cristã haja vista que o próprio Senhor Jesus admitiu e aceitou a literalidade do Livro de Gênesis e até afirmou que: “Porque se de fato crêsseis em Moisés, também creríeis em mim; porquanto ele escreveu a meu respeito. Se, porém, não credes nos seus escritos, como crereis na minha palavra?” (João 5.46-47).

A INUTILIDADE DA EVOLUÇÃO
O darwinista Jerry Coyne, escrevendo para a revista Nature uma crítica sobre o livro de David Mindell, “The Evolving World: Evolution in Everyday Life” (Harvard, 2006), admite que o darwinismo não tem utilidade nenhuma, na citação reproduzida abaixo, e traduzida assim: “Até certo ponto, os excessos cometidos por Mindell não são sua culpa, verdade seja dita, o evolucionismo não têm sido capaz de produzir nenhum resultado prático ou comercial. Bactérias evolvem resistência à drogas, o que nos força a desenvolver contra medidas, mas isto é tudo que podemos concluir. A teoria da evolução não é capaz de nos ajudar a prever os tipos de vacinas que precisamos produzir porque micróbios evoluem de maneira imprevisível. Mas não é fato que a evolução nos ajuda a guiar a reprodução controlada de plantas e animais? Não é o caso. A maioria dos avanços na reprodução de plantas e animais ocorreu muito tempo antes da teoria da evolução, e vieram através de pessoas usando o princípio genético de “seres vivos reproduzem e geram seres vivos do mesmo tipo”. Mesmo hoje em dia, como os próprios entendidos admitem, o campo da genética quantitativa tem auxiliado pouco na criação de novas variedades. Os avanços futuros virão mais provavelmente do campo dos transgênicos, que não tem nada a ver com a teoria da evolução.” [texto extraído da internet]
O CATOLICISMO E A IDOLATRIA

Autor: Laurence A. JusticeTradução: Albano Dalla Pria 05/01Revisão: Calvin G. Gardner 12/01 Fonte: www.palavraprudente.com.br

"Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam. E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos". Êxodo 20:4-6
Meu primeiro contato com a idolatria Católica Romana foi em uma Catedral, em Juarez, no México, em 1954. Lá, vi algo horrível em forma de uma estátua de cera de um Cristo morto num caixão de vidro. A adoração de imagens e relíquias é parte central da religião Católica Romana. Neste capítulo, a primeira coisa que temos que fazer é definir alguns termos que usaremos: imagens, relíquias e venerar. Na lição 17, o Catecismo Católico Romano de Baltimore define as imagens como "estátuas e quadros" e relíquias como "partes dos corpos dos santos ou objetos que eles usaram". O Random House Dictionary of the English Language define venerar como tendo origem em uma palavra latina que significa reverenciar, adorar. A veneração, de acordo com o Webster?s New Collegiate Dictionary, é "um ato que expressa adoração". O USO QUE O CATOLICISMO FAZ DE IMAGENS E RELÍQUIAS Os Católicos sentem a necessidade de ver um objeto tangível na adoração. O que alguém precisa fazer para compreender que os Católicos adoram imagens é abrir seus olhos. As imagens Católicas estão em todos os lugares desta cidade, nação e mundo. Às vezes visito nosso povo no Hospital São José, aqui em Kansas City, e, muitas vezes, estando lá, passo pela estátua de São José no átrio. Dirija pelas ruas na sua volta para casa essa manhã e verá Marias, santos e até estátuas de plástico de "Jesus" sobre o pára-lama dos carros de algumas pessoas. As pessoas têm, no peito, crucifixos e imagens com corações pagãos sangrando que supostamente representam o Senhor Jesus. As mulheres e as garotas Católicas sempre usam cruzes nas correntes ao redor de seus pescoços. Em suas igrejas, os Católicos oferecem incenso diante de suas imagens, beijam-nas, encurvam a cabeça diante delas, descobrem suas cabeças diante delas, ajoelham-se diante delas para rezar e as carregam em procissões de tempo em tempo. Os Católicos pensam que suas imagens têm poderes miraculosos para derramar lágrimas de verdade, às vezes sangrar, e até mesmo curar as pessoas doentes. Quando alguns de nossos membros visitaram o Brasil alguns anos atrás, ficamos sabendo sobre a negra Virgem de Aparecida, uma imagem que é a santa padroeira da nação brasileira. Constantemente associam-se milagres a essa imagem. As pessoas deixam partes do corpo em plástico, como braços ou pernas, que representam os lugares em que querem ser curados. São levantadas altas somas de dinheiro com a venda dessas partes do corpo em plástico e ofertadas à Virgem que irá garantir a cura. Em 1980, a imagem de Nossa Senhora de Fátima foi trazida de Portugal a São Louis. Em São Louis, o homem que estava encarregado pela visita dessa imagem disse ao St. Louis Globe Democrat, numa entrevista na edição do dia 2 de julho de 1980, que "milagres têm sido associados à estátua. Em 1978, durante a visita a Las Vegas, a estátua derramou lágrimas de verdade".
Em cada igreja Católica Romana deve ter pelo menos uma relíquia. Outro dia fui atrás da seguinte lista de relíquias em exibição em São Pedro, Roma: pedaços da verdadeira cruz de Cristo, dois espinhos da coroa de espinhos do Salvador, frascos de sangue do Salvador, a lança que atravessou seu lado, o manto que ele vestiu, o berço em qual Maria balançou o Senhor e também, os ossos de Pedro. Lembro-me de que, quando criança, ter ouvido meu pai especulando que, se todos os pedaços da cruz que estão agora nas igrejas da Europa fossem ajuntados, seria o bastante para construir quarenta casas de oito cômodos cada uma. Incluem-se entre outras relíquias, de várias igrejas Católicas ao redor do mundo, os pregos da cruz, o anel de casamento de Maria, frascos com o leite de Maria e partes da casa de Maria que, de alguma forma, foi miraculosamente transportada para a Itália. A igreja de Wittenburg, na Alemanha, nos tempos de Martinho Lutero, tinha uma das maiores coleções de relíquias do mundo fora de Roma. Tinham mais de 17.000 relíquias em exposição em doze naves laterais no prédio da igreja e dizia-se aos visitantes que seria diminuída 1.902.202 anos e 270 dias a sua estada no purgatório, depois da morte por ter pagado uma taxa para vê-las . Assim como as imagens, pensa-se que cada relíquia Católica tem, em algum grau, algum poder sobrenatural ligado a ela, dependendo da extensão do nível de educação do adorador. Estórias fantásticas de curas são relacionadas a essas relíquias. As pessoas fazem peregrinação a relicários onde essas relíquias podem ser encontradas. Verdadeiramente, o Catolicismo hoje é como a Atenas nos dias de Paulo, completamente entregue à idolatria.
A TENTATIVA DO CATOLICISMO DE JUSTIFICAR O USO DE IMAGENS E RELÍQUIAS
É importante que consideremos aqui o pronunciamento oficial do Catolicismo concernente ao uso de imagens e relíquias na adoração. O Conselho de Trento afirmou que "as imagens de Cristo, da Virgem Mãe de Deus e de todos os santos, devem ser tidas e mantidas, especialmente nas igrejas, com a devida honra e veneração que lhes devem ser dadas". O Catecismo de Baltimore, Confraternity Edition, diz, acerca da questão #223: "De todas as imagens, a mais sagrada é a representação da morte de Cristo na cruz, o crucifixo. Este deveria encontrar lugar na casa de todo Católico. A veneradíssima relíquia da Igreja é a cruz sobre a qual nosso Salvador morreu. A sua maior parte é mantida na igreja da Santa Cruz, em Roma, e pequenas partes estão distribuídas entre diferentes igrejas mundo afora". O Conselho de Trento disse: "O sagrado corpo dos santos mártires ... devem ser venerados pelos fiéis. Através dos seus corpos muitos benefícios são dados por Deus aos homens ... aqueles que afirmam que não se deve veneração e honra às Relíquias dos santos ... devem ser totalmente condenados". O Catolicismo dá várias razões para o por quê usa relíquias e imagens na sua adoração. A questão #223 do Catecismo de Baltimore, diz: "Não oramos para o crucifixo ou para as imagens e relíquias dos santos, mas para a pessoa que eles representam". A lição 17 do Catecismo de Baltimore diz: Usamos pinturas, estátuas e crucifixos para nos relembrar de nosso Senhor, da Sua Abençoada Mãe e dos santos. Não oramos para as imagens e relíquias, mas para as pessoas que elas nos fazem lembrar". É significativo que adoradores de ídolos pagãos ao redor do mundo dão exatamente as mesmas explicações que os Católicos para o porquê encurvam a cabeça diante de estátuas e relíquias: suas imagens têm o propósito de relembrar-lhes de seus deuses e suas orações são, de fato, para as pessoas que as estátuas representam. A questão #223 do Catecismo de Baltimore explica a veneração de imagens pelo Catolicismo da seguinte forma: "Encontramos nelas formas de nos inspirar com afeição piedosa, de nos lembrar dos santos e de nos ajudar a orar com mais devoção. É por isso que a casa de todo verdadeiro Católico deve manter figuras santas na parede ou imagens sagradas entre a mobília". Descendo a rua da casa de minha infância, em Oklahoma City, havia a Igreja Católica de Corpus Christi, cujo sacerdote era John J. Walde. Esse sacerdote escreveu um livrinho, O que você deveria saber sobre os Católicos, no qual disse, com relação às figuras dos santos: "Ver suas figuras recorda-nos de imitá-los. Além disso, sendo eles agora amigos de Deus no céu, podem ajudar-nos intercedendo diante de Deus se lhes pedimos para nos ajudar". A questão #219 do Catecismo de Baltimore diz: "Honramos as relíquias porque são os corpos dos santos ou objetos relacionados aos santos ou ao nosso Senhor". A tentativa Católica Romana de justificar sua veneração ou adoração de imagens e relíquias certamente requer algumas ginásticas hermenêuticas práticas. Hermenêutica significa método de interpretação das Escrituras e o Catolicismo realiza algumas ginásticas hermenêuticas consideravelmente criativas na tentativa de justificar suas práticas nessa área. Tentam explicar sua posição aludindo aos dez mandamentos e interpretando-os e reinterpretando-os. Como o segundo dos dez mandamentos de Deus é manifestadamente contra o uso de imagens e relíquias ele requer uma explicação extensiva e complicada se imagens serão usadas na adoração.
O segundo dos dez mandamentos de Deus encontra-se em nosso texto para essa mensagem, Êxodo 20:4-6. "Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás". Muitos catecismos Católicos omitem esse segundo mandamento e re-numeram o resto fazendo que o número três torne-se o número dois, que o número quatro torne-se o número três, até chegar ao décimo mandamento, que dividem em dois mandamentos distintos. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, numero nove, e Não cobiçarás coisa alguma do teu próximo. Veja-se o que o Catecismo de Baltimore diz acerca da questão #220: "O primeiro mandamento proíbe fazer e usar estátuas e gravuras apenas quando promovem falsa adoração". No entanto, se alguém olhar sua Bíblia, encontrará que o primeiro mandamento não se refere especificamente a imagens. É o segundo mandamento que se refere a imagens, mas Roma tem omitido esse mandamento de seus catecismos. O segundo mandamento não faz nenhuma distinção entre verdadeira ou falsa adoração, proíbe, no entanto, qualquer tipo de imagem na adoração! A questão #224 do Catecismo de Baltimore diz: "Qual é o segundo mandamento de Deus? O segundo mandamento é: Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão". Mais uma vez, se alguém olhar sua Bíblia, encontrará que esse não é o segundo mandamento. Esse é o terceiro! A versão Douay-Rheims das escrituras, uma versão Católica oficial, tem essa nota de roda pé em Êxodo 20:4: "Mas, por outro lado, imagens, gravuras ou representações, ainda que na casa de Deus, ou em qualquer santuário não são necessariamente proibidas, mas são expressamente autorizadas pela Palavra de Deus". Exige-se realmente algumas ginásticas hermenêuticas engenhosas para tal explicação do segundo mandamento! De onde vem o uso de imagens e relíquias da adoração Católica? De sua própria admissão e, por fatos históricos, da tradição da igreja, e não da Palavra de Deus. A adoração de imagens foi oficialmente sancionada pela igreja Católica no segundo conselho de Nicea, em 787 d. C.. A declaração oficial do Conselho concernente ao uso de imagens é a seguinte: "Os cristãos não deveriam só servir e honrar as imagens, mas venerá-las e adorá-las".


O QUE A PALAVRA DE DEUS DIZ SOBRE A ADORAÇÃO DE IMAGENS E RELÍQUIAS
A concordância de Cruden da Bíblia define a palavra idolatria assim como ela ocorre nas escrituras: "fazer alguma imagem ou semelhança de Deus ou alguma outra criatura para um fim religioso". Essa é certamente uma definição bíblica de idolatria! O argumento Católico de que realmente não adoram suas imagens mas as pessoas que elas representam não suporta um exame cuidadoso. Primeiramente consideramos a declaração oficial que lemos a pouco do Conselho de Nicea que afirma os Católicos adoram suas imagens. A Palavra de Deus diz que o uso de imagens e relíquias na adoração é idolatria! De acordo com a Palavra de Deus, toda adoração de imagem é idolatria não importando quem ou o quê a imagem possa representar! A Palavra de Deus proíbe estritamente o uso de imagens na adoração. Centenas de referências da Palavra de Deus condenam fazer ou usar imagens. Segundo a lei moral eterna de Deus, nos dez mandamentos, fazer ou adorar imagens é um ato proibido por Deus. O segundo mandamento de Deus é um dos mais claros e mais fáceis de todos os mandamentos para entender. Êxodo 20:4-6 diz: "Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam. E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos". É claramente contrário à lei moral de Deus fazer, encurvar-se, ou ainda possuir uma imagem de Deus, de Cristo ou de algum santo. A santa Palavra de Deus proíbe absolutamente o uso de imagens. Levítico 26:1 diz: "Não fareis para vós ídolos, nem vos levantareis imagem de escultura, nem estátua, nem poreis pedra figurada na vossa terra, para inclinar-vos a ela; porque eu sou o Senhor vosso Deus". Toda vez em que você vir a fotografia do Papa encurvando-se em frente a imagem de Maria, lembre-se apenas que o segundo mandamento de Deus diz: "Não te encurvarás a elas"! Deuteronômio 4:15-16 e 23 expande o segundo mandamento de Deus. "Guardai, pois, com diligência as vossas almas, pois nenhuma figura vistes no dia em que o Senhor, em Horebe, falou convosco do meio do fogo; para que não vos corrompais, e vos façais alguma imagem esculpida na forma de qualquer figura, semelhança de homem ou mulher ... Guardai-vos e não vos esqueçais da aliança do Senhor vosso Deus, que tem feito convosco, e não façais para vós escultura alguma, imagem de alguma coisa que o Senhor vosso Deus vos proibiu". Isaias 42:8 diz: "Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura". As estátuas de Maria, Pedro e "Jesus" são tão imagens de escultura quanto as estátuas de Buda e Baal! Ainda que fosse verdade que os Católicos oram apenas para a pessoa representada pela imagem, também seria pecado usar os ídolos, porque Deus proibiu o uso de imagens na adoração e porque há apenas um mediador entre Deus e os homens. Esse mediador não é Maria, os santos nem suas imagens ou relíquias, mas o próprio Cristo. A adoração Católica de imagens e relíquias só pode ser chamada de uma coisa, de acordo com a Palavra de Deus, isto é, idolatria! A conferência de Jerusalém, em Atos 15:20, alertou contra a adoração de ídolos pelos Cristãos como algo que os poluem espiritualmente. I Coríntios 10:14 diz aos Cristãos: "Portanto, meus amados, fugi da idolatria". I João 5:21 alerta aos Cristãos: "Filhinhos guardai-vos dos ídolos. Amém". A Palavra de Deus conta-nos que Deus odeia a idolatria! Na Palavra de Deus, um dos pecados mais horrendos na Israel do Velho Testamento era a adoração de imagens. Deuteronômio 16:22 diz que Deus odeia as imagens. "Nem levantarás imagem, a qual o Senhor teu Deus odeia". A palavra mais forte usada na Palavra de Deus para expressar algo detestável é abominação e, muitas vezes, a Palavra de Deus chama a adoração imitativa de abominação. Por exemplo, I Reis 11:5 e 7 diz que as imagens que Salomão adorou por influência de suas esposas eram abominação aos olhos de Deus. "Porque Salomão seguiu a Astarote, desusa dos sidônios, e Milcom, a abominação dos amonitas ... Então edificou Salomão um alto a Quemós, a abominação dos moabitas, sobre o monte que está diante de Jerusalém, e a Moloque, a abominação dos filhos de Amom". Em Deuteronômio 27:15 Deus lança uma terrível maldição sobre todos aqueles que quebram seu segundo mandamento. "Maldito o homem que fizer imagem de escultura, ou de fundição, abominação ao Senhor, obra da mão do artífice, e a puser em um lugar escondido. E todo o povo, respondendo, dirá: Amém". A Palavra de Deus enfatiza a tolice que é usar imagens e relíquias na adoração. Por exemplo, Salmos 115:4-8 diz: "Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos dos homens. Tem boca, mas não falam; olhos têm, mas não vêem. Têm ouvidos, mas não ouvem; narizes têm, mas não cheiram. Têm mãos, mas não apalpam; pés têm, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta. A eles se tornem semelhantes os que os fazem, assim como todos os que neles confiam". Em seu grande livro, O Catolicismo Romano, Loraine Boettner descreve a tolice que é a adoração de imagens. Para viver, o homem ora Àqueles que estão mortos. Para a saúde, ora Àqueles que não têm saúde ou longevidade. Para uma boa viagem, ora Àqueles que não podem mover um pé. Para HABILIDADE e sucesso, ora Àquele que não pode fazer nada. Para sabedoria, direção e benção, sujeita-se estupidamente a um pedaço de madeira ou pedra. A Palavra de Deus nunca ensina o uso de imagens ou relíquias! O Senhor Jesus nunca usou ou possuiu qualquer imagem ou relíquia enquanto esteve sobre a terra. Nunca recomendou o uso de qualquer uma dessas coisas. Nenhuma igreja do Novo Testamento teve qualquer estátua ou relíquia dentro dela. O Senhor Jesus disse que a adoração que Deus deseja das suas criaturas é uma adoração espiritual, não uma que envolve o uso de símbolos e objetos visíveis. Em João 4:23-24, o Senhor Jesus diz: "Mas a ora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade". Na Bíblia, a única imagem do Deus invisível é o próprio Cristo, de acordo com Colossenses 1:15. Paulo está falando de Cristo aqui: "O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação". Jesus Cristo é a única representação visível do Deus invisível. Hebreus 11:1 diz: "Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem". A fé verdadeira não requer representações tangíveis e visíveis. I Pedro 1:8-9 diz, sobre Cristo: "Ao qual, não havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso; alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas". Imagens materiais visíveis não podem ajudar na adoração espiritual. Como alguém tem dito, as coisas materiais atuam como um não-condutor à adoração! A Palavra de Deus conta-nos que os adoradores de imagens são pessoas não-regeneradas. Não nasceram de novo. Paulo diz, em Efésios 5:5-6: "Porque bem sabeis isto: que nenhum devasso, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus. Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas (incluindo a idolatria) vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência".
Conclusão
Qual Cristo você está adorando? O Cristo de concepção artística humana ou o Filho do Deus vivo, revelado pela Palavra de Deus?